Participação da Griscom na Conferência Ethos 20 anos

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social realizou nos dias 25 e 26 de setembro, a Conferência Ethos 20 anos.

Nessa conferência especial, o Ethos resgatou duas décadas de atividades e realizações, em dois dias de programação, com mais de 90 horas de apresentações e debates sobre empresas e sustentabilidade, integridade, meio ambiente, direitos humanos, compliance entre outros. Foi uma dinâmica muito interessante, que distribuiu as apresentações em seis palcos simultâneas, cada uma sendo transmitida por um canal de áudio. Isto permitiu que os participantes pudessem escolher, em seus fones, qual apresentação gostaria de acompanhar, mesmo se não estivesse frente a ela. Parabéns ao Ethos por mais essa iniciativa. Uma cobertura sobre o evento pode ser vista em https://www.conferenciaethos.org/saopaulo.

O Instituto Ethos foi criado em 1998 e é um dos grandes responsáveis pela difusão da responsabilidade social e da sustentabilidade entre as empresas do Brasil. Através de conferências, publicações, ferramentas de gestão e projetos que têm contribuído com políticas, o Ethos conta hoje com mais de 500 empresas associadas, além das mais de 1.300 que assinaram compromissos elaborados ou promovidos pelo Instituto e quase 4.000 que já utilizaram os Indicadores Ethos. Uma das iniciativas com as quais o Instituto se envolveu – e deu grande impulso – foi o Pacto Global, pelo qual fui responsável no Ethos entre 2001 e 2005.

Para trazer essa história rica do engajamento com o Pacto Global, fui convidado para falar na Conferência, no painel “Organizações, movimentos e iniciativas na trajetória da responsabilidade social no Brasil – 20 anos de Instituto Ethos”. Tive a satisfação de estar no mesmo painel que Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, e Zuleica Goulart, coordenadora de mobilização da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, com os quais trabalhei diretamente no período em que atuei no Ethos.

Para aqueles que têm interesse em conhecer um pouco da história da responsabilidade social e da sustentabilidade no Brasil, especificamente do Pacto Global das Nações Unidas, descrevo abaixo um pouco do que foi o envolvimento do Ethos com essa importante iniciativa. Vale a pena conferir!

Compreendendo melhor a história das coisas, conseguimos atuar no hoje de forma mais eficiente e construir um futuro mais adequado.

Como disse Eduardo Galeano, “a história nunca diz adeus. A história diz “Até mais”.

Boa leitura.

 

 

O início do PACTO GLOBAL no Brasil[1] (2000 a 2006)

O Pacto Global foi anunciado por Kofi Annan, então Secretário-Geral das Nações Unidas, no Fórum Econômico Mundial (Fórum de Davos) em janeiro de 1999, sendo oficialmente lançado em 26 de julho de 2000, no escritório da ONU em Nova Iorque.

Para compreender o envolvimento do Instituto Ethos com o Pacto Global, é importante coloca em contexto que o Instituto havia sido fundado, pouco antes, em 1998, estando, portanto, em um momento de consolidação institucional, ao mesmo tempo em que ajudava a divulgar e construir a Responsabilidade Social no Brasil.

Com forte inspiração no BSR[2], ONG de responsabilidade social dos EUA que ajudou a estruturar o que seria o Ethos, o Instituto começa suas atividades lançando em 1998 uma publicação sobre o que era responsabilidade social e realizou sua primeira conferência em 1999. Era um período de mostra-se às empresas brasileiras. Nesse momento, se o Ethos não foi exatamente o iniciador do movimento de RSE no Brasil, ele certamente foi o grande mobilizador para o tema e pautou sua agenda no final dos anos 90 e primeira década dos anos 2000. Isto pode ser visto através do lançamento dos Indicadores Ethos, em 2000, que foi uma forma de mensurar o que significava práticas socialmente responsáveis. O Ethos deu caráter técnico e mensurável à prática do tema. Dentro desse contexto, é que o Pacto Global deve ser visto.

Envolver-se com o Pacto significava fortalecer sua posição no país e alinhar-se com um movimento relevante em nível global, chefiado pela ONU, o que permitiria visibilidade internacional. Por conta do envolvimento do Ethos com iniciativas internacionais, o Ethos começou a assumir um protagonismo regional na América do Sul. Dois resultados interessantes da percepção desse protagonismo do Ethos, nos níveis nacional e regional – incluindo seu envolvimento com o Pacto Global – foram o Estudo de Caso sobre o Ethos desenvolvido John F. Kennedy School for Government, da Universidade de Harvard, e o Programa para desenvolvimento de ONGs promotoras da RSE nas Américas, que escolheu o Ethos como uma referência para outras organizações que quisessem trilhar o caminho da promoção desse tema em seus países. A iniciativa também incluiu Peru 2021, Fundemás (El Salvador) e Acción RSE (Chile).

Vale mencionar que, á época do início do Pacto Global, houve grande incentivo do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – para a participação do Ethos, através da Marielza Oliveira, à época no PNUD e hoje responsável pelo escritório da Unesco para China, Japão, Mongólia, Coréia do Sul e Coréia do Norte.

A seguir, um histórico do envolvimento do Ethos com o Pacto Global:

2000

Após o anúncio do Pacto Global em Davos, o Ethos inicia, no primeiro semestre do ano 2000, o processo de engajamento das empresas brasileiras, obtendo a adesão de 206 empresas signatárias. Em maio, o Ethos teve a satisfação de receber a visita da Alta-Comissária da ONU para os Direitos Humanos, a ex-presidente irlandesa Mary Robinson, que participou da reunião mensal do Instituto Ethos, no antigo Ca’d’Oro. Isso foi importante em meio à divulgação que o Ethos fazia sobre o Pacto Global, pois reforçou a certeza do Ethos sobre associar-se à iniciativa das Nações Unidas. Esse período foi de intensa mobilização de empresas para que aderissem ao Pacto Global. Em todas as atividades que o Instituto desenvolvia, estávamos convocando as empresas a firmarem seu compromisso. Porém, o Ethos se deparou com um duplo desafio: divulgar o que era o Pacto Global e buscar compromisso com empresas, ao mesmo tempo em que divulgava o que era responsabilidade social e como ela conversava com o Pacto. Muitas empresas acabaram aderindo mesmo sem terem uma noção exata do que era Pacto Global, mas motivados pelo Ethos e, particularmente, pelo Oded Grajew (fundador e ex-presidente do Ethos), em particular, uniram-se a nós. Em 26 de julho, em Nova Iorque, foi entregue ao Secretário Geral das Nações Unidas o nome das empresas que se tornaram signatárias do compromisso. Isto causou enorme impacto internacional e o radar da RSE começou a também mostrar o Brasil. Com isso, houve uma grande aproximação da liderança do Pacto Global (Georg Kell) com o Ethos. Assim, desde o início, o Pacto Global no Brasil foi um esforço coletivo, que encontrou no Ethos um articulador eficiente.

2001

Realização do “Diálogo Empresarial sobre os princípios do Pacto Global” na cidade de Belo Horizonte, um evento que contou com a participação de 300 representantes do Brasil, e que buscou debater a aplicação dos princípios do Pacto Global no país. O Diálogo, que teve apoio financeiro da USAID – The United States Agency for International Development, foi realizado pelo Conselho de Cidadania Empresarial da FIEMG e pelo Instituto Etho. Foi um evento importante, talvez o primeiro regional desse porte no mundo. Serviu também para fortalecer a parceria do Ethos com a FIEMG, dentro da estratégia do Instituto em buscar alianças com entidades empresariais, com forte interlocução com as empresas de suas regiões, para multiplicar o conceito e ampliar sua capacidade de atuação, através de parceiros regionais.

2002

Oded Grajew foi convidado a integrar o Conselho Internacional do Pacto Global e propôs que o III International Global Compact Leaders Forum Meeting fosse realizado no Brasil (o que de fato ocorreria em dezembro de 2003, em Nova Lima/MG, no Campus Alfa da Fundação Dom Cabral). Também nesse ano foi realizada uma reunião importante em Genebra, na sede do WBCSD World Business Council for Sustainable Development[3]. Tratava-se de um workshop que era parte do “Policy Dialogues” do Pacto Global, que tinha por objetivo obter uma melhor compreensão das condições e dinâmicas de implementação dos princípios e identificar as melhores abordagens para fortalecer os princípios do Pacto nas empresas. Serviu enormemente para estreitar laços com organizações internacionais como o WBSD e a OIT – Organização Internacional do Trabalho, entre outras. Em suas participações, o Ethos sempre levou a necessidade de engajamento de diferentes públicos e uma visão de priorização de questões sociais, nem sempre presentes nas discussões que havia à época sobre sustentabilidade, muito ainda focadas em aspectos ambientais.

2003

Em outubro, foi realizada reunião com as redes do Pacto Global, para planejamento e troca de experiências. Apesar de a rede brasileira ainda não ter sido formalizada, o Ethos esteve presente. Articulamos a participação do Institutto na primeira publicação para inserção dos princípios do Pacto nas empresas (“Raising the Bar: Creating Value with the United Nations Global Compact”). Foi uma publicação muito interessante, pois, a partir da EFQM – European Foundation of Quality Management, criamos o Global Compact Performance Model. A publicação seria lançada em 2014. Os indicadores do Ethos aparecem como referência em termos de gestão para a sustentabilidade. Em dezembro, ocorre, então, o III International Global Compact Leaders Forum Meeting, em Nova Lima/MG, no Campus Alfa da Fundação Dom Cabral. Também em dezembro, foi oficialmente criado o Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG), um grupo integrado por instituições representativas do espectro de participantes do Pacto Global (empresas, entidades empresariais, sociedade civil organizada, academia e agências do Sistema das Nações Unidas no Brasil). O CBPG tinha por finalidade fortalecer a agenda da responsabilidade social corporativa e do Pacto Global no Brasil. O Ethos ficou responsável pela operação da rede e Oded Grajew foi escolhido o primeiro presidente do Comitê. A secretaria-executiva estava com o PNUD. Os principais desafios que o Comitê do Pacto Global se colocava era de: (1) Massificar os princípios no Brasil, (2) Ampliar a adesão de empresas e organizações brasileiras, (3) Criar mecanismos para apoiar as empresas brasileiras na implantação dos princípios, (4) Promover a troca de experiências e aprender juntos como implantar os princípios, (5) Desenhar a articulação da rede com as demais redes e com o escritório em Nova Iorque, (6) Promover o vínculo entre os princípios do PG e os ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio[4] e (7) Assessorar o presidente do CBPG.

À época, o envolvimento do PG com as empresas se dava em quatro frentes:

  1. Diálogos de Políticas: interação com as Nações Unidas, ONGs, organizações do trabalho para pensar soluções envolvendo os princípios do PG.
  2. Redes Locais: envolvimento direto das empresas.
  3. Fórum de Aprendizagem: eventos, estudos de caso e práticas.
  4. Projetos em Parceria: envolvendo todos os atores do PG.

Foi montado um kit do Pacto Global para mobilizar as empresas, sendo composto por um Manual, Modelo de Carta de Adesão, um PPT sobre o Pacto, Medidas de Integridade e diretrizes para o CoP – Communication on Progress[5].

2004

Em março, houve a participação do Ethos em reunião do Pacto Global em Nova Iorque, para planejamento de ações comuns e estabelecimento de metas nacionais. Uma importante participação do Brasil se deu em julho de 2004, quando da realização do UN Global Compact Leaders Summit, na sede das Nações Unidas. Esse evento histórico reuniu mais de 450 executivos de alto nível de organizações signatárias do Pacto Global, bem como um grupo seleto de representantes de governos liderados pelo Secretário Geral das Nações Unidas. A palestra magna do evento foi conduzida pelo ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e o país fez-se representar por 27 executivos brasileiros. Nesse evento, o Ethos lançou a publicação “Indicadores Ethos Aplicados aos Princípios do Pacto Global”, primeira publicação desse tipo no mundo. No Brasil, o Ethos continuava sua mobilização às empresas em torno do Pacto, buscando espaços onde pudesse apresenta-la, como foi com o 3º Simpósio de RSE en las Américas, realizado no Rio de Janeiro, e promovido pela ARPEL, organização que representa o setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e no Caribe.

2005

No início do ano, em fevereiro de 2005, o Ethos cria seu conselho internacional e George Kell, coordenador do Pacto Global, faz parte do conselho. Isto mostra o vínculo existente entre Ethos e o escritório do Pacto em Nova Iorque. As organizações participantes do Pacto Global no Brasil mobilizaram-se no sentido de promover a agenda dos ODM, sob a liderança do escritório das Nações Unidas no Brasil. Uma grande campanha de mobilização foi criada para criar um espaço de debate público em torno dos ODM. Este movimento engrossou a voz do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade[6] e contribuiu de forma expressiva para que o Brasil investisse no monitoramento e na avaliação dos indicadores, metas e objetivos acordados na Cúpula do Milênio das Nações Unidas em 2000. O Ethos coordena a produção dos ícones dos ODM e os apresenta às Nações Unidas. O Ethos lança a publicação “O Compromisso das Empresas com as Metas do Milênio”. Essa e outras ações do Ethos pelos ODM contribuíram de maneira significativa para o fortalecimento dos ODM no país. Em meados de 2005, o então chefe das redes do Pacto Global, o espanhol Manuel Escudero, visitou o Brasil e convidou o Comitê Brasileiro para uma maior mobilização em torno de um planejamento de atividades no Brasil para a Rede Brasileira do Pacto. Como resultado, uma reestruturação institucional no âmbito do CBPG foi acordada por seus membros, sinalizando um novo momento de gestão e de aproximação com o escritório das Nações Unidas no Brasil e com a sede do Pacto Global em Nova Iorque. Em julho, o Ethos participa de eventos sobre responsabilidade social em Paris, como parte das celebrações do ano “Brasil na França”. O Ethos organiza um grupo de empresas signatárias do Pacto Global para os eventos na cidade e lança versões em inglês e francês da publicação “O Compromisso das Empresas com as Metas do Milênio”. Vários casos de empresas signatárias aparecem na publicação. Isso cria uma força muito grande para a iniciativa no Brasil. Durante os eventos, George Kell encontra-se conosco para planejar ações futuras e como levar a experiência do Brasil a outros países. Por várias vezes, o Pacto Global em Nova Iorque considerou as ações de mobilização e as práticas que eram realizadas pelo Ethos e as signatárias brasileiras como referência para as outras redes. Em setembro, ocorre um evento importante em Barcelona, com todas as redes nacionais, para planejamento e troca de experiências. Também em setembro, no Sustentável 2005, Congresso Ibero-americano sobre Desenvolvimento Sustentável[7], foi realizada uma oficina sobre o Pacto Global. A experiência do Brasil foi ressaltada e foi feita uma apresentação de nossas estratégias para o Pacto. O Global Compact de Nova Iorque começa a mobilizar as signatárias para que tenham um planejamento de atividades que pudesse fazer com que Pacto no Brasil fosse mais eficiente. Em dezembro, por conta apresentação do 10º. princípio do Pacto Global (combate à corrupção), foi lançado o Pacto Contra a Corrupção, na Bovespa. Por ele, as empresas que se propusessem a assinar o acordo iriam assumir um compromisso voluntário em favor da ética e teriam que adotar procedimentos concretos anticorrupção, como a elaboração e cumprimento de códigos internos de conduta ética. O lançamento do pacto foi promovido pelo Instituto Ethos, pela Patri, pelo PNUD, pelo Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime (Unodc) e pelo Comitê Brasileiro do Pacto Global. Já nessa época, as empresas eram alertadas com relação aos riscos e impactos negativos de práticas de corrupção.

2006

Em março, o Ethos foi convidado a apresentar, em Portugal, sua experiência com Pacto Global no Brasil e as demais mobilizações em torno da responsabilidade social e da sustentabilidade. Em junho é criado o Global Compact Board, do qual o Oded GRajew fez parte. Onze pessoas compunham o board e, além do Oded, o único brasileiro a fazer parte era Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras. Também em junho, o Pacto realiza uma reunião em São Paulo e um novo comitê do CBPG é eleito. Em dezembro, ocorre em Salvador a IV Conferência Interamericana de Responsabilidade Social[8], do BID, onde o Pacto Global teve papel relevante como expositor.

 

Artigos relacionados: https://griscom.com.br/2018/05/22/pacto-global-15-anos-no-brasil-muito-a-fazer/

 

Autor e Palestrante: Marcelo Linguitte. Especialista em sustentabilidade empresarial, ética, responsabilidade social e empresas & direitos humanos. Mestrando em Gestão Urbana pela POLI-USP, pós-graduado em Responsabilidade Social pela FGV-SP, especialização em Ética pela COGEAE/PUC-SP e Engenheiro Civil pela POLI-USP. Tem atuado há mais de 25 anos com empresas e organizações não governamentais e multilaterais em mais de 20 países. Em 2002, foi convidado pelo US Department of State para participar do International Visitor Leadership Program. Estruturou a rede brasileira do Pacto Global da ONU e foi o seu primeiro ponto focal no país. Foi representante do Instituto Ethos na ISO 26000 e membro do conselho do ISE (BM&F  Bovespa). Foi um dos criadores dos Indicadores Ethos e dos “Critérios de investimentos socialmente responsáveis para Fundos de Pensão” (Ethos-Abrapp). Gerenciou projetos de sustentabilidade, inovação, gestão de stakeholders e ética em algumas das maiores empresas da América Latina, como Petrobras, Johnson & Johnson, Itaú-Unibanco, Whirpool, CPFL, Fiat Automóveis, Cementos Argos, Bancolombia e Embotelladora Andina. É também auditor líder de Asseguração de Relatórios de Sustentabilidade, de Avaliação e Monitoramento de Programas Socioambientais e da ISO 26000. Atua também como palestrante, no Brasil e exterior, tendo apresentando mais de 250 palestras, seminários, cursos e workshops nos últimos anos.

Participação na ACI´s 6th Brazil Summit on Anti-Corruption

 

referências:

[1] Conteúdo apresentado na Conferência Ethos 20 anos e que narra o início do Pacto Global a partir de perspectiva como gestor do projeto no Instituto Ethos. Caso queira complementar as informações a respeito da história do Pacto no Brasil, veja http://pactoglobal.org.br/. A cronologia dos eventos pode ter pequena alteração. Parte das informações foram extraídas do site do Pacto Global no Brasil.

[2] Ver www.bsr.org.

[3] Ver www.wbcsd.org.

[4] Iniciativa de mobilização global das Nações Unidas em torno de oito objetivo internacionais de desenvolvimento. Foram substituídos pelos ODS.

[5] Relatório anual que as empresas signatárias devem encaminhar sobre sua evolução no atendimento aos princípios do Pacto Global.

[6] Também chamado de “Nós Podemos”, foi um movimento de voluntários apartidário, ecumênico e plural da nação brasileira que visa ao alcance dos ODM no Brasil. Criado em 2004 e organizado pela sociedade civil brasileira, teve por objetivo estimular, articular, disseminar e acompanhar as ações em prol do alcance dos ODM de forma convergente e integrada no âmbito nacional, estadual e municipal por meio do trabalho voluntário. Detalhes em http://www.odmbrasil.gov.br/legislacao/diretrizes_-mncs.

[7] Evento realizado pelo CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

[8] Resumo do programa em https://www.iadb.org/pt/noticias/anuncios/2006-12-11/resumo-do-programa-daiv-conferencia-interamericana-de-rse-um-bom-negocio-para-todos%2C3518.html.