PLANEJAR O FUTURO E ANTECIPAR AS TENDÊNCIAS: A INTERNET DAS COISAS

Planejar o futuro e antecipar as tendências é uma necessidade para as empresas que tem a inovação como um dos seus pilares ou fator crítico de sucesso. Mas para todas as demais não é algo a desconsiderar. Deve-se observar e analisar periodicamente o que está acontecendo, para implementar ou conscientemente não executar.

Durante o processo inicial de um planejamento estratégico observar o futuro, e antecipar as tendências é um exercicío que é realizado. A empresa que não executa o seu planejamento, e/ou falha ao implementar as mudanças que terão resultados no futuro, pode afetar sua lucratividade e durabilidade.

Nesse sentido, pegando a internet das coisas que já foi uma tendência e que agora é uma realidade. O que esse modelo altera de fato as empresas e seus negócios? Como o digital no produto e nos serviços interligados corrobora com a nova economia?

O Governo lançou nesse início de outubro o Plano Nacional da Internet das Coisas. Esse plano pretende acelerar a implementação da internet das coisas como instrumento de desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, aumentando a competitividade econômica, promovendo melhor qualidade de vida e fortalecendo cadeias produtivas. O plano prevê que essas políticas sejam aplicadas já no período entre 2018 e 2022 .E espera-se uma contribuição para o retorno do crescimento da nossa economia  a patamares de 5%.

A  GE está  mudando seu modus operandi para se adaptar a essa realidade de negócio, a IBM apostou nisso desde o início e a Salesforce que está agora investimento nas startups focadas na internet das coisas, são exemplos de como o mercado corporativo está trabalhando para mitigar o risco de estar de fora daqui a alguns anos.

Muitas outras não conseguem mudar seu modelo de negócio, e até mesmo não o irão alterar por decisões estratégicas, mas o não prever e não olhar o futuro com suas consequências isso sim é um fator de preocupação.

Se olhamos para o passado, um exemplo do não observar e se atualizar foi protagonizado por parte do setor financeiro. Na década de 90 o foco era crescer a base olhando sempre a concorrência dentro do segmento. Com isso muitos deixaram de lado o crescimento do financiamento ao consumidor final, as linhas de crédito, e deixaram espaço para entrantes sejam eles financeiras, sejam empresas do varejo que transformaram seus negócios com o crédito ao consumidor.

De qualquer modo a lição é não se abster de analisar as tendências e visualizar o seu futuro. O risco do não fazê-lo pode ser perder market share.

 

Inspirações:

Salesforce invest em startup de Internet das Coisas

https://exame.abril.com.br/negocios/dino/startup-lanca-plataforma-de-inteligencia-em-internet-das-coisas/

Plano Nacional Internet das Coisas – outubro

http://link.estadao.com.br/noticias/cultura-digital,nova-versao-do-plano-nacional-de-internet-das-coisas-sai-em-outubro,70002007706

 

Autora: Rosa Tiritilli – MBA em Finanças pelo Insper / Ibmec, especialização em marketing pela FVG. Graduada em Ciências Econômicas pela Unicamp. Consultora em Estratégia e Análise de Negócios com enfoque em pequenas e médias empresas em momento de transição. Realização de Planejamento Estratégico para empresas de tecnologia e para empreendedores em fase de expansão. Atuação com empresas de tecnologia e internet. Participa da rede Endeavor de mentoria. Experiência profissional de 17 anos no Grupo Abril e na Siemens.