DIRECIONAMENTO: VEM DO TOPO!

 

O direcionamento vem do topo.

Ouvimos isso muitas vezes e em contextos distintos. Não poderia ser diferente. Sem o envolvimento e o comprometimento da alta direção muitos dos projetos e empreitadas estratégicas e, culturais de uma organização podem não resultar em nada. Tanto em temas transversais como Sustentabilidade, Inovação e Integridade quanto estruturais da operação e do negócio.

Mas quem é o Topo? Os acionistas,  sócios da organização, o CEO,  Presidente, e aqueles que respondem a um desses dois níveis.

Lendo essa semana dois artigos bem interessantes, um com base em uma pesquisa de 2012 e outro de uma colunista Sueca me peguei refletindo sobre o tema.

A alta direção é em geral formada por colaboradores que cresceram na organização, e de alguns egressos do mercado. E a questão que me coloquei é como manter a Cultura e os Valores da Empresa presentes, e mais, como eles farão para transmitir isso para seus subordinados?

A Cultura dentro da organização é algo que vai se construindo, que permeia todos os poros da mesma, que tem que ser vivida e portanto é orgânica, tem vida!

Construir relacionamentos francos e assertivos é algo essencial para se criar as conexões dentro da hierarquia e fazer a cultura ser real. A colaboração deve ser mais que um valor, deve ser um processo constantemente abordado e trabalhado.

Sem o real comprometimento e envolvimento dos níveis, uma boa estratégia não se sustenta e falece durante sua execução.

Quantas vezes não vemos isso acontecer. Uma consultoria é acionada, um plano estratégico é realizado com demanda de tempo e pensamento de muitos executivos da organização, e quando se inicia a implementação, o mesmo em partes vai se esmorecendo até chegar ao final e ser só um relatório com uma boa recomendação não implementada. Isso é tema de Ram Charan, em seu livro Execução,  mas é principalmente uma realidade.

Voltando para o meu questionamento, o que a alta direção então precisa fazer?

Além das qualidades pessoais da liderança, as experiências anteriores, as vivências executivas o CEO precisa fortalecer a cultura, integrar a organização e dar um rumo aos diferentes planos que são os condutores do futuro da empresa (sejam eles estratégicos ou táticos). A roda precisa girar.

 

Pesquisa de 2012 sobre o que é preciso para ser um CEO:

http://exame.abril.com.br/carreira/o-que-e-preciso-para-ser-um-ceo/

Inspiração sobre as etapas:

https://www.linkedin.com/pulse/journey-becoming-ceo-satu-ahlman/

 

 

Autora: Rosa Tiritilli – MBA em Finanças pelo Insper / Ibmec, especialização em marketing pela FVG. Graduada em Ciências Econômicas pela Unicamp. Consultora em Estratégia e Análise de Negócios com enfoque em pequenas e médias empresas em momento de transição. Realização de Planejamento Estratégico para empresas de tecnologia e para empreendedores em fase de expansão. Atuação com empresas de tecnologia e internet. Participa da rede Endeavor de mentoria. Experiência profissional de 17 anos no Grupo Abril e na Siemens.